Não vi, o que os meus olhos viam,
como sendo algo assustoso!
Não ouvi, o que meus ouvidos ouviam,
como sem algo afrontoso!
Entretanto, o que me pareceu,
nesse momento que tudo se deu,
é que estava eu um tanto atarantado,
mas consciente do que aconteceu,
e acontecia o improvável do improvável!

Duvidoso, incerto, hipotético, inesperável...,
porém de muito discutível e problemático!,
uma ruma de sandices, sendo mais exato.

Mas isso se deu, uma única vez!
Entreguei a ela minha alma,
de jeito aberto e muito óbvio,
como que sendo um espelho
refletindo o sol que ela queria enxergar
e deixando o meu resto no escuro.

Mas um dia olhou demais,
com atenção demais,
com intensidade demais,
com pouca apreço demais...,
e eu quase me enganei.

Então vi, o que meus olhos não viam!
Então ouvi, o que meus ouvidos não ouviam!
Então fiz o que há muito devia ter feito!
Acordei!