Minha poesia
é sutil,
amena,
ora juvenil
primaveril,
contracena
com a vida
em letra serena,
por vezes explosiva
criativa, ostensiva;
Minha poesia
é meu sul, leste,
nordeste, norte,
meu colorido passaporte
para viajem à terra do amor
crescente, abrasador,
enlaça-me intuitivamente,
tem o poder de revolucionar
ou apaziguar docemente;
Minha poesia
tem nome e sobrenome
mas teve codinome;
Não! Não é escrita
é a viva alegria,
que fala, esperneia, grita,
ama-me, agita,
reclama, e eu proclamo:
Que a minha poesia
simplesmente
é você... a mulher que amo!