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Um fato estranho (R01)

Nota do autor

Saber quando se vai morrer é algo que me intriga, talvez a maior polêmica que um ser humano pode enfrentar. Isso sempre me acompanhou, o mistério da morte. É capaz o ser humano saber quando a morte se aproxima? É capaz de no momento exato a pessoa dar mostras que aquele é seu último dia terrestre?
Eu não sei a resposta, mas gostaria de sabê-la, mas quem sabe ela está próxima, pois o que vou relatar me dá mostras que algumas pessoas em particular demonstram ter esta intuição.
O pai de um amigo meu, entregou-me várias cartas escritas por ele, meu amigo, endereçadas à sua noiva mas nunca remetidas. Pediu-me, o pai, que fizesse o melhor uso destas cartas para que a memória de seu filho neste mundo não fosse em vão e que as pessoas pudessem conhecer seu filho pela sensibilidade que trabalhava as palavras. Estas cartas foram reunidas e copiladas por mim na íntegra, mostrando momentos angustiosos de sua vida e levando à crença de que ele realmente sabia que sua hospedagem terrestre era curta. Mas uma coisa não fica claro, todas as cartas eram endereçadas à sua noiva, mas nenhuma foi enviada, talvez ao decorrer da leitura, alguns dos leitores descubram a causa, o que acho difícil, pois foi a primeira coisa que tentei descobrir, e foi em vão. Mas isso não vem ao caso, o que nos importa é como as cartas são escritas até a chegada de sua morte.

O Pai

Não sei me expressar muito escrevendo, então serei breve.
Pedi ao autor que insiste em ficar anônimo, para que fizesse o melhor das cartas, já sabendo que ele as reuniria em uma obra, pois o maior desejo de meu filho era ser escritor e ver seus poemas publicados, se não realizou este desejo quando vivo, os realizo agora através de outra pessoa, com isso torno seu nome imortal, fazendo com que o mundo conheça um pouco de seu estilo, e que assim seja.

O Autor

Apesar de termos relatos que, após sua morte não queria nada publicado, pois queria gozar de tudo ainda vivo, não levamos isto em consideração, já que seria um pecado deixarmos no esquecimento uma pessoa de alma tão sensível e com uma habilidade em trabalhar as palavras tão intrigante, que valeu a pena não atender o seu pedido. Creio que onde ele estiver já mudou de idéia e permitiu a sua publicação mesmo após a sua morte. A única coisa aqui preservado são os nomes verdadeiros, que foram trocados a pedido do pai, com isso respeitaríamos em parte o pedido de meu amigo. Que Deus o tenha.

Considerações

Não é fácil para ninguém, como não foi para mim, ler e não se emocionar. São relatos que a cada passo vão se intensificando de tal maneira que sem querer estamos compartilhando os sofrimentos com meu amigo.
Quero que fique claro só uma coisa, não é uma obra de cunho emocional, com ela também aprendemos, refletimos através de pontas filosóficas e até espiritualistas.
Espero que você leitor contemple e fique satisfeito com esta obra, uma obra que só quer lhe proporcionar momentos nunca experimentados, boa leitura.

O Fato

O pai já havia me entregue as cartas, e prontamente já havia lido todas, para ter uma idéia do que havia escrito nelas, falo que nunca tinha lido algo com tanta sensibilidade, prontamente comecei a escrever a introdução, e pedi para o pai que escrevesse algo também, o que escrevi acima na íntegra, já era tarde quando escrevi esta introdução, precisava descansar e resolvi ir dormir, para logo cedo começar esta obra em homenagem ao meu amigo.
Sei que eram já uma três horas da madrugada, quando de meu quarto senti cheiro de queimado, corri até meu escritório, qual não foi meu espanto quando vi as cartas pegando fogo encima da escrivaninha, tentei apagar, não consegui, o fogo consumiu todas as folhas, mas não foi isso que me deixou perplexo, só as folhas queimaram sem deixar vestígio nenhum, a minha escrivaninha estava intacta, sem nenhuma marca de queimado, e minha introdução também, até hoje me indago sobre este fato muito estranho e aparentemente sem explicação.


Alexandre Brussolo


 
   
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