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AFETIVIDADE e EFETIVIDADE: torna real a relação?

Atualmente as pessoas se mostram menos dispostas a viver na afetividade e efetividade; parece não mais existir o carinho, o respeito e a vontade de juntos construirmos a história.
É necessário fazer acontecer a afetividade e a efetividade para tornar consciente a nossa ação em gestos do que poderia ser e não é. Para Joaquim Cardozo, “De um gesto gratuito / De um ato espontâneo / Do que se dá numa oferta / componho uma flor...”
De um modo ou de outro, necessitamos rever os passos da afeição e do efetivo para percebermos o que acontece à nossa volta e no mundo. Mas, qual é o motivo que nos leva a abandonar tais atos e gestos? Se prestarmos atenção, veremos sinais do cotidiano e do que estamos realizando; por exemplo, existe certa ansiedade em tempos modernos que nos leva à insegurança e até nos influencia com comportamento “grosseiro”; assim, somos taxados de “mal educados” nos relacionamentos. Acredito que o que tornar real a relação é a afeição e o efetivo. Nas palavras de Agostinho da Silva, Quem pode, em raro jogo, escolher... Aí mesmo está escolhendo a sua vida: uma vida que dele mesmo se vai alimentar...”. Contamos a liberdade como consequência dos nossos atos na escolha dos aspectos em uma relação, como o direito de decidirmos viver em conjunto; unidos podemos manter a vida saudável, prazerosa e feliz, mesmo na competividade diária e disputa pelo espaço. Só com a afetividade e efetividade é que conseguimos à convivência.
Por razões no viver, temos a ética do “não faça ao outro o que não quer para si ou, não deixe acontecer conosco, o que aconteceu de ruim com os outros”. Essa expectativa inclui, necessariamente, a relação afetiva e efetiva para explicar o fato de que somos uma espécie à procura de vínculos, porque precisamos conviver com as divergências para determinar a nossa satisfação e ir em frente. Seguimos como quem converge sobre o valor do convívio para a compreensão do outro. Segundo Agostinho Both, “... os ruídos da vida têm, então, os seus mistérios. E quando no tempo, ao meio do bulício, se assoma a amargura, o campo convida a que se aquietem o coração ofendido e a ansiedade da alma”.
Sei que com afetividade e efetividade é possível alinhar e ajustar as dificuldades que surgem nas relações nos dias atuais. Antigamente havia o costume entre as pessoas de se tratarem com afeição e efetividade, para a conversa fluir e, assim, trocarem ideias sobre diversos assuntos. Eram senhores do tempo. Hoje, temos a vida estressante, corrida e, ainda, estamos expostos à tentações o tempo todo, o que chega a nos tornar intolerantes quando temos que lidar com grupos em que metas e desejos são muitas vezes incompatíveis.
A compatibilidade entre personalidades e interesses converge na afetividade e efetividade, como ferramenta para aguçar e expressar os sentidos ao estabelecermos, no relacionamento, o que há de melhor em cada um. Na reflexão de Pedro Du Bois, “reconhecidos / reconhecemo-nos / somos a origem”. Só com a vontade é que descobrimos o outro e podemos viver o lado efetivo e da afeição como medida da realidade.
Esse processo nos traz a duração do encantamento pelo mundo, junto com a vantagem de superar barreiras na relação; consequentemente, crescemos ao ter a chance de viver com estímulo e confiança ao equilibrarmos a vida pessoal com a profissional. Como retrata Manuel Bandeira, “Tu perguntas, curioso quais / serão seus gestos... / Quando discerdes nas espirais... // buscas saber / os seus instintos, suas tendências... / Espiar-lhe na alma por conhecer / o que há de sincero nas aparências”.

 
   
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