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Princesa Ah! Que saudades!
Daquela querida loira,
que conheci ainda menina!
Encantava-me pela vivacidade!
Seu sorriso ainda me fascina!
De jeito extrovertido,
com sua voz um pouco rouca,
a alegria era seu abrigo;
sua esperança não era pouca!
Autêntica e sincera,
conquistava muitas amigas;
estavam sempre em paquera;
era desejada e muito querida!
Gostava tanto de dançar,
esbanjando sensualidade!
Chegava até a participar,
de festivais pela cidade!
Sua pele delicada,
de alvura esplendorosa,
era tão elogiada,
como a beleza de uma rosa!
De corpo sedutor,
arrebatava a paixão!
Seu carisma inspirador,
pulsava amor em emoção!
Sua mãe que tanto amava,
por ser amiga e confidente;
era a santa que lhe consolava,
em seus momentos malcontentes!
Chamavam-na de princesa,
aquela loira angelical!
Alma graciosa; irradiando pureza;
seu charme era luzente e triunfal!
Encontrou o seu amor,
que lhe deu dois rebentos!
A família em resplendor,
consolidava seus intentos!
Seus filhos que tanto amava,
galvanizavam a felicidade;
era tudo o que esperava,
tornando sonhos em realidade!
Vicissitudes em destino,
ofertam a fatalidade!
O câncer pelo caminho,
vai produzir muitas saudades!
Como estrela cadente;
que passa cintilante;
a doença impiedosa e inclemente,
levou a princesa num instante!
Oh! Nefasta doença,
que sepultou sonhos e anseios!
Jovialidade sem resistência,
à triste sina que interveio!
A perda irreparável suscitará,
tristes lágrimas espargidas!
A princesa loira sempre estará,
em lembranças jamais esquecidas!
Uma bela estrela nasceu,
ornamentando o firmamento!
É o amor que não morreu,
nos corações em sentimento!
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