Imensas galáxias projetam os mísseis, TIBUM!
Os Robôs povoam o universo da terra,
Biônicos, válvulas sem amor.
Aguardando a destruição, com gritos de uma voz rouca.
Crianças saem de tubos, ensaios em laboratório para uma nova civilização.
Esquemas em táticas de guerra,
Computadores computam os medos e invasões.
A imagem do perverso no mundo se amplia,
Modifica,
Complica,
Já não há mais tempo para se salvar.
Scórpios estão atacando,
Solidão chegando,
O museu já está montado para nos abrigar.
A inveja é soberana,
Sofrimento corrói,
A intriga mata,
O poder destrói.
Migalhas é o que restam,
Nem o ar já não existe mais.
A tortura se fabrica,
O ódio fortifica,
A canção já não toca,
O futuro já não chega.
Tudo não passa de uma bola de fogo.
Onde se cospe fogo, no seio da dor de uma nova civilização.