Dos meus vários sentidos, deverias
saber os mais malditos, mais imundos ...
- Terra, na astrologia, horas e dias
- Paz, nos sonhos de nunca, os mais fecundos

- Força, quando destruo hipocrisias
- Medo, quando me escondo nos submundos
- Sangue, quando me escorro nas poesias
- Carne, quando possuo cortes profundos

- Boca, por tanto grito encarcerado
- Nota, por tanta música nascente
- Luta, por tantas frágeis utopias.

- Povo, sempre que sou desrespeitado
- Poeta, sempre que falo pra essa gente
- Fim (já sabes mais que deverias ...


(Parte do livro "Alguns sonetos que fiz por aí ...", de William Mendonça, disponível para download gratuito em www.williammendonca.com. Direitos reservados.)