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CASAMENTO NOS CONTOS DA CAROCHINHA

CASAMENTO
NOS CONTOS DA CAROCHINHA.
YyY.......

Quando nos apaixonamos e pensamos nos casar.

Aprisionando duas vidas na mesma gaiola,
podemos sim cantar juntinhos todo amanhecer
e quem sabe pendurados em uma parede aproveitar
com o papinho cheio de alpiste de lindas manhãs ensolaradas.
Ou podemos ainda pensar em percorrer aqueles caminhos
fantasiosos dos contos de fábulas, de meus
inesquecíveis tempos de criança.

Neles tudo era mistério, existiam belas princesas,
horrorosas e malvadas bruxas, mas também sempre existia
um sábio para aconselhar : - olha Chapeuzinho Vermelho,
você sabe que não deve parar e nem conversar com ninguém,
mas o caminho era longo e quem resiste às palavras macias
de um lobo mau, que escondido atrás da árvore,
ali estava justamente para convencer
e a vovozinha tentar comer!
Assim o casamento é um longo caminho a percorrer
e da gaiola onde cantam dois pássaros aproxima-se
o alimentador que em esquecimento deixa a portinhola aberta,
sendo que, um “dos” emite um ultimo trinado
e sai para o mundo suas asas bater!

Casar, uma palavra muito fácil de pronunciar,
mas que no acontecer guarda dentro de si
perigosas armadilhas e quase sempre precisamos
apelar para os corajosos heróis que montados
em seus belíssimos cavalos brancos
venham com suas lanças em punhos
de tais armadilhas nos libertar, mas os coitados
nem sempre conseguem porque no trajeto são induzidos
pelo baixo e gordo duende, aquele de um olho só,
que lhes oferecem tesouros incalculáveis,
mas que por segurança encontra-se
noutro lugar, bem longe em uma caverna,
rumos desviados, adeus objetivos!

Casamento, uma floresta encantada,
onde ouvimos badalar os mais sonoros sinos
que são puxados por cordas
nas capelas dos velhos castelos.
repassam aos casadoiros belas canções,
que sem precisarem de um Espelho Mágico
são persuadidos ao esplendor de uma felicidade.
Nela encontramos flores de raras belezas
com seus perfumes inebriantes, mas que por descuido
dos monótonos setes anões que só pensavam em trabalhar
e voltar para casa em bobas cantorias,
esquecendo assim a Branca de Neve
na janela para ser iludida pela maléfica
feiticeira vestida de negro.
Ainda encontramos nesta floresta,
a jovem e formosa Cinderela, que um dia quis bailar,
mas desastrada perdeu na saída o brilhante sapato,
ao nos fazermos príncipe e sairmos a procurá-lo,
poderemos jamais encontrá-lo, porque tolamente
foi amarrado nas tranças descomunais da linda Rapunzel
que em grande esforço para descer da torre
deixou-o cair dentro do fosso, ficando ali
perdido enterrado em lodo profundo.

Também encontramos a maldição
da Bela Adormecida que dormiu placidamente,
esquecida dos sonhos por anos desperdiçando
o melhor de uma vida.
Aparentemente casar se torna facílimo – eu te amo,
vamos nos unir para a eternidade, se comprometem
diante de um altar, presentes a uma imagem de Deus
trocam alianças e em voz alta para os convivas ouvir
juram partir para uma amparação, tanto no riso como na dor.

Mas, como em todos os seguimentos
aparecem os incompreensíveis problemas,
precisamos trabalhar para nos sustentar
e nisto sem se aperceberem vão aos poucos
se perdendo das picadas que abriram naquela floresta,
linda e fascinante e infelizmente acabam
como as crianças dos contos de fadas,
de repente se acham prisioneiro feitos Joãozinho e Maria
na casa de doces, mas que eram ilusões, hábeis armadilhas
fabricadas por uma bruxa esfomeada.

No inicio do casamento é só festa em um deslumbrar,
o desejar das mesmas coisas os mesmo desejos
e o dormir abraçados, ao passar do tempo o dormir de conchinha
ou seja, encoste-se na minha bunda que não quero ver sua cara,
mais uns dias, está muito quente vamos dormir separados,
assim segue a lista de desculpas, no se evitar, os esquecimentos
dos laços que os levaram a se unir e a batalhar
para juntos um patrimônio construir, que os levaria
ser admirados pela sociedade, mas cansaram,
as juras já de nada valem e o prêmio para um dos
felizes batalhadores pode ser oferecido
naquele pote de ouro que um dia foi encontrado
no fim do arco-íris, entregue a domicilio entre sorrisos
e palavras de afabilidades, mas contendo em seu interior,
uma bem vermelhinha maçã envenenada...
YyY

Elio Moreira – Torres –RS OPB - Brasil

 
   
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