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Um abutre corroendo corações eternamente

O sagrado e o profano que habita em você, concordam em criar um equilíbrio que lhe mantenha como um cidadão comum, incapaz de pecados ferozes, arrependido dos erros pequenos que comete, vencido pela tentação, a quem culpa, ajoelhado, choroso, implorando por perdão para manter a sanidade e seguir a sua vida comum irrisória, passando incólume pela visão míope dos seus pares, criando cinismo e hipocrisia até para julgar atitudes alheias, tomando por base informações superficiais de segunda mão sem que isso lhes cause más sensações.
O problema são os fatores externos, que os controlam sem dificuldade e os convencem a tomar como filosofia de vida culpar os outros pelas próprias falhas, acusar a qualquer um para manter a liberdade, sorrir como hienas, satisfeitas com os restos, prontos para manter a sua vida inútil, peças de menos valor no quebra-cabeças dos poderosos, satisfeitos com as migalhas que os deixam arrogantes como se valessem alguma coisa na fila do pão.
O sagrado então se afasta, e o profano se espalha livremente, fazendo de cada um inimigo do mais próximo, seja quem for, e para sobreviver é preciso fazer o que for preciso contra quem quer que seja, então destroem famílias, condenam parentes, abandonam o que lhes tornava seres humanos, transformando-se em demônios, escória fedorenta preenchem os cargos médios para prejudicar aos seus pares e rastejar para os seus superiores e ganhar um afago humilhante e cruel.
Agora vítimas completas do profano que cresceu em cada milímetro dos seus seres, agem como zumbis, recebem e cumprem ordens, são cruéis para tentar apaziguar o vazio que sentem carregarão para sempre um abutre roendo os seus corações pela eternidade.
O nome disso é inexistência em vida, julgamento em curso e inacabável. Os produtores e testadores de todos os sofrimentos com os quais prejudicarão a humanidade. Sempre depois deles mesmos.

Marcelo Gomes Melo

 
   
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