Dono da própria vida.
Yy.....yY

Eu nunca quis ter o muito em minha vida
Mas sempre tive tudo o que realmente eu quis.
E me contentava em tentar para consegui-lo
Nunca desejei riquezas nem esperei ser reconhecido
Pelas grandes, belas, mas inúteis obras faraônicas.

Em encontros casuais ou por mim mesmo planejados
Adquiri vivências abençoadas em mais de mil amores
E realmente eu amei aquelas que valiam ser amadas
Ao passar dos anos era um homem feliz e aclimatado.

Foi quando voCê, do nada apareceu
Propondo-me a vida recomeçar.

Na beleza exuberante de seus vinte anos
Pareceu-me real, jurando ser minha
Seus lábios em beijos quentes
E apaixonados me ofereceu.

Algum tempo o percorrer dos mesmos caminhos
Mãos entrelaçadas jornadearam
Por praças e a beira mar.

Diferenças de idade, no de amar foram perdoadas
E eu pelos dons evidenciados mais a quis.

Mas juro não me surpreendeu sumir de repente
Só sinto a não explicação dos fatos
Que na real aconteceu

Sempre equilibrado e experiente
Não chorei Pelo que perdi
Consolo-me em saber que,
Se a perdi, não foi por falta de querer,
Apenas ouve a perda de algo que nunca foi meu.

VoCê, jovem e considerável,
Desenhando uma obra de arte
Rabiscando em meu coração
As cores da dissimulação.
Assinando como A, de Amor,
Amor que nunca me pertenceu.
Yy.....yY

ELIO Moreira – Torres = RS 191 Livros Publicados
Ail Ordem Scriptorium (Academia de Letras)
Elio Moreira Imortal Cadeira 37 A Predestinação
Cônsul Internacional do Movimento União cultural
Secretário Geral da Ordem dos Poetas do Brasil
Membro da IWA –
International Writers And Artistsassociation – USA