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EXÍLIO

Para José Saramago, “Todos sabemos que cada dia que nasce é o primeiro para uns e será o último para outros e que, para a maioria, é só um dia a mais”. Faço questão de dizer que, em mim, no dia em que recebi o livro Exílio, de Thomaz Albornoz Neves, renasceu a alegria de viver, porque é obra peculiar ao superar os padrões vigentes do conformismo em mesmas ideias. Vai além, com novas metáforas e rico vocabulário, com o que dá forma e cor à poética associada ao tempo.

“O ar que respiro / é o vestígio // de outro /
mundo neste // Um mundo ausente”.

“O que percebo da realidade / veda minha percepção / da realidade”.

São palavras desenhadas que, reveladas em poemas, vão da arte de viver ao cativante, em que suas ideias são vozes diferenciadas ao se apresentarem em sintonia com o isolamento, o tempo e o silêncio: solidão.

“A solidão / de cada um / é a de cada coisa // Em torno /
o mundo ocorre / em si mesmo”.

O autor nutre profundo sentimento pelo SER, e o retrata a ponto de me levar a imaginar o seu “Exílio”, com características marcantes, no desvelar situações difíceis que lhes permitiram aflorar o melhor do seu EU, como desafio para despertar no leitor os sentidos e a liberdade, o viver e a sensibilidade como bem maior.

“Escrevo / para saber o que escreveria / se escrevesse //
Mas o que digo / repele / meu entendimento”.

“Escrevo contra a escritura / e o que escrevo / é o que resta da realidade”.

Albornoz é conciso em sua poética, mas, ao mesmo tempo, grita pela liberdade com o poder do silêncio, o que torna a realidade afoita como modo de transformação.

“Entre o papel / e a mecha da lamparina // Sou quem? //
Não quem / me sinto sendo // O me é onde?”

“Palavra surda // em seu eco mental / um ouvido estrangeiro a ela”.

 
   
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