Rio, 01 – 02/10/2009.

As lembranças enchiam meu ser:
Os jardins cobertos de lindas flores,
A brisa suave que tocava meu rosto
E o sol que luzia ressaltava as cores.
Via pássaros que cantavam com gosto,
O rio se estendia tão calmo e calado,
A relva deitada sobre um alto monte
E eu triste trazia o rosto ainda molhado.
Da varanda parado e num perdido olhar,
Com o peito sangrando tanta saudade
Lembrava momento de felicidade
Que tão grande era tal qual um mar.
Esta enorme saudade quase me mata
E faz meus olhos como forte cascata...
Sinto-me como pedaço, apenas metade,
O amor que tenho é como fogo que arde
E tem a beleza dum sol posto à tarde...
Quem dera te trouxesse esta minha saudade!


SEDNAN MOURA