É amor? Não sei.
Essa intranquilidade,
Esse prazer na dor,
essa falsa alegria
essa tristeza que vem de mansinho
e me invade a alma,
destruindo minha calma
tornando-a mais vazia.
Este cansaço extremo,
esta saudade,
essa vontade escondida
De uma coisa que falta à vida...
O dia sem sol, as noites negras,
A ansiedade que exalta
E a solidão que anestesia.
É amor? Ou egoísmo de sofrer sozinho.
As dores de esconder do humano açoite,
De transformar as pedras do caminho,
Em caricia sutis para colhê-las
E andar como sonâmbulo, na noite
Escancarando os olhos para as estrelas...
Será amor?