Rio, 18/09/2006.

Na doce ilusão de viver e sonhar
Quase não consigo me controlar,
Dissertei sobre meu insano mundo,
Sua altivez, na vertigem sem fundo.

Cruzando fronteiras, abrindo passagem...
E restos de fuligem levados pela aragem
Saudade, no espelho da memória, reflete e traz...
Profusão das ideias egocêntricas, então, se faz.

A minha própria mente é como açoite
Que no meu leito me ensina a noite
E ao acordar sinto-me novo e disposto.

E o sol filtra da janela em meu rosto,
No meu mundo é hora de levantar
Para mais um dia viver e sonhar!...


SEDNAN MOURA