No início...
Quando não há nada
Exceto um sonho
Ardentemente
Brando...
Que apenas o medo

Parece se esconder
Por trás de almas
Perdidas para o tempo
Então...
Fecho meus olhos
E imagino um mundo

Não; feito de aço...
Nem pedras
Mas, como a lua e o mar.
Dois universos paralelos
Emergidos numa única magia
De luz e poesia

Às vezes
Penso que meu coração
É como as águas do mar
Que batem em barcos
Que singram os mares
Em noites de tempestades.

É...
Se encostar o ouvido em meu coração
Certamente ouviria um oceano
Jorrando de si a fonte
Em suas águas submersas
Criando o impacto profundo

Para dizer sempre
Com sua voz eminente
De ondas gigantes
Que permanecerá oculto
No profundo mundo aquático
O começo, o meio e o fim.