DESCOLONIZAR - É imbricar-se em uma luta contra o epistemicídio, e assim, contra o racismo. É um trabalho árduo e contínuo. Ainda reivindicamos, em todas as áreas do conhecimento, um pensamento diverso.
DISCURSAR - É dizer quem somos, de onde viemos, é pertencer / ser! Conhecemos nossa(s) realidade(s) e é fundante fortalecer continuamente nosso pertencimento, nosso discurso sobre nós, discurso do e para o coletivo.
IDENTIDADE - Não se dá de forma tranquila, estática, esse processo acontece mediante inquietudes, tensões, relações conflituosas.
COLONIALIDADE - Hierarquiza o valor das vidas, desde a criação dos seus “Outros”.
PERTENCIMENTO - É, também, um ato político! Entretanto, não é uma atitude impensada, pois o encantamento não nos permite, é uma atitude para a vida: implicação ética, estética, política, social, cultural. Consciência racial! Estética do Bem-viver! Engajamento!
ENCANTAMENTO - É o ato de criar mundos, outros mundos onde a ampliação de nossa liberdade e do bem-viver são preponderantes. É implicação com nosso existir, é oriundo do reconhecimento e da potencialização de nossa ancestralidade.
IRMANADA - Só pertencemos, só somos desde a comunidade que nos acolhe, de onde somos, em relação.
TEIA - Delineia-se desde nossa própria origem, o chão que nos tece, nos fortalece, pois só assim é possível escutarmos nossa própria voz, a voz do nosso coração, do coração da nossa comunidade, nos fortalecendo e, assim, contribuindo com a construção de um mundo
ANCESTRALIDADE - Nos leva a compreendermos que só existimos desde e com o coletivo, pois que nossas singularidades são totalmente significadas em nossos percursos formativos comunitários.