Efuturo: A GOTA DE ORVALHO

A GOTA DE ORVALHO

GOTA DE ORVALHO

Dormia.
Um silêncio profundo reinava
Um sono mais que lento se estendia
E a gota de orvalho não reconhecia,
A folha verde onde repousava.
Sua leveza não permitia
Que ela tombasse
Que ao chão torrado lhe jogasse,
Na folha verde ela permanecia...
Como uma lágrima ,estava tristonha
Mas seu brilho reluzia
Em seu encanto ela sentia
A passagem extravagante e medonha
De uma brisa malfadada
Para jogar-lhe longe e a destruí-se,
Acordou a gota e antes que sumisse
Espalhou-se na folha pousada.
No solo seco onde caiu
Ergueu-se um agradecimento
Pois bem neste momento
A gota de orvalho serviu.