Palavras que vão entre as madrugadas
construindo minhas noites de sonho,
noites de pesadelos constantes,
meu coração sangra e tinge cada palavra,
e nas emoções que emanam dele,
vou sendo este poeta sem rumo,
desconexo em pensamentos confusos,
são madrugadas sem o sono necessário,
são devaneios, palavras jogadas,
que na minha angústia vão tecendo sempre
a parte de mim perdida nas noites mal dormidas.

Alexandre Brussolo (10/03/2017)