As sirenes tocaram anunciando
a grande catástrofe que chegava
pegando todos de surpresa,
era estridente acordando a todos
que se levantavam perdidos
em meio ao caos, aos estouros das bombas,
a destruição aparecia de toda parte,
e éramos tão inofensivos ao som dantesco,
pessoas caíam já sem vida,
pessoas não sabiam para onde correr,
só destruição, só a visão apocalíptica,
de um mundo devastado pela guerra,
de um mundo perdido em meio à confusão,
gritarias, sangue, medo, correria,
mas não há para onde ir, nem o que fazer,
somos tão pequenso nestas horas,
somos um maioria na mão de uma minoria.

Alexandre Brussolo (05/02/2012)