Efuturo: PALAVRAS LIBERTAM?

PALAVRAS LIBERTAM?

Nas palavras de Maiakóviski, “... Sei o pulso das palavras a sirene das palavras / Não as que aplaudem dos alto dos teatros / Mas as que arrancam caixões das trevas... // Sei do pulso das palavras parecem fumaça / Pétalas caídas sob o calcanhar da dança / Mas o homem com lábios alma e carcaça...”.
As palavras ilustram e documentam nossa vida na conjunção de interesses em que, por vezes, desconhecemos a correlação entre os caminhos que ela percorre. Construir? Destruir? Renovar? Inovar? Desprezar? Reinventar?
Extraímos palavras em cores pretas e brancas? Vermelho, cor de sangue? Azul, cor do céu? Verde? Nada em que a nossa imaginação não esteja ligada ao movimento de replicar as cores para transformar o viver.
Procuramos por valores como uma das soluções nos discursos? Supomos que a nossa função é dizer a verdade factual como síntese expressiva para o caminho da liberdade.
Palavras descrevem sentimentos; traduzem as páginas da vida em versos; são suporte e composição que retratam o influxo das experiências. Às vezes, nos despem ao nos libertar e, assim, as superamos em cada diálogo com ponto, vírgula, interrogações e reticências...