Efuturo: TENHO em MENTE...

TENHO em MENTE...

Tenho em mente que tomar decisões para conquistar o nosso espaço é questão de sabedoria, discernimento, intuição e luz. É reconstruir a vida. Telmo Gosch expressa, “No meio da caminhada, / Tomamos a decisão, / Na mala foi desenhada, / A marca do coração”.
Tenho em mente que assistirmos o por do Sol é experimentar o momento com brilho. É não fazer nada, para apenas desfrutar a beleza natural.
Tenho em mente que a aventura do viver está na independência e no avanço da responsabilidade, para garantir nossos direitos: “o preconceito é seu fracasso e a minha vida”.
Tenho em mente que o incômodo é a queixa sem atitude. Nada mudará o não tolerar se ficarmos calados.
Tenho em mente que, entre as flores amarelas e o céu azul, é possível lembrar que o nosso compromisso é preservar a liberdade; para José de Alencar, “Tudo passa sobre a terra”.
Flagro-me comparando a nossa situação com a da literatura, porque busco por um mundo sem dor. Reflito sobre a necessidade de viver com a felicidade. Neste momento, lembro-me da frase do livro Pequeno Príncipe: “é preciso exigir de cada um o que cada um pode dar”. Então, refaço a leitura das passagens vivenciadas; palavras lidas, ouvidas e refletidas fossem o divisor das possibilidades. Desta forma, tenho em mente expandir limites no enfrentar os obstáculos, para resgatar o “brilho do Sol” e exalar o perfume das flores, trazido pelo vento cotidiano.
Tenho em mente que outra forma de renovar o nosso viver é lembrar nossos momentos gratificantes para garantir que a nossa história não termine; e que não perdemos o olhar ao aceitar outras condições para o desfecho feliz.
Tenho em mente que, enquanto o nosso olhar percorre o mar, argumentamos pela não retirada das rugas que a vida nos dá e que refletem os sentimentos que ensinamos ao mundo. Nas palavras de Agostinho Both, ”... As rugas que vem chegando estão carregadas de preocupações e nelas também estão guardados todos os sonhos e dificuldades”.