LAMPEJO
Rio, 28/08/2007.
Basta! Pois que me pões de ti exilado,
Se assim é, prefiro ficar sozinho;
E ser como solitário passarinho.
Melhor é! Não quero ter olhar marejado.
Meu coração recusa ser magoado
E solta faúlhas por novo caminho.
O amor é recíproco em carinho:
Coração que ama deseja ser amado!
O amor é como sagrado manto
E é gerado no âmago do idílio,
Às vezes, lavado com torrencial pranto.
O amor flutua sobre qualquer desejo
Não subsiste vivendo no exílio
Certamente morre em breve lampejo.
SEDNAN MOURA