Efuturo: SOTURNAMENTE

SOTURNAMENTE

Queria ser mais,
mais eu menos poeta
porque a realidade me cega
e a felicidade me nega;
Sou náutico de barcos sem mares,
marolando em onda boêmia
soturnamente entre sóis e luares,
pra não despertar meus ais
nem minhas dores,
no indefinido cais.