Efuturo: UM SONHO DE AMOR/ Coleção Contos

UM SONHO DE AMOR/ Coleção Contos

Quinta-feira, 14 de Julho de 2011.
Cidade de Ouro Preto. Minas Gerais.


Eu voltava do trabalho depois de um dia exaustivo. O trabalho numa Edição de Moda também poderia matar. Se eu não deixasse tantas papeladas e fotos na mesa, sossegasse um pouco com uma boa dose de scotch.
Tudo bem, eu sabia que era uma plena quinta-feira, mas o que mais eu poderia fazer, senão me enfiar de cabeça no trabalho.
O relógio já apontava seis horas. E eu já não suportava mais a pressão.
— Estou indo Madalena.
— Tudo bem, querida. Até amanhã.
— Até amanhã.
A echarpe apertava meu pescoço ou era apenas o gole dado do malte antes da saída.
O frio congelava e até em casa eu poderia ir ouvindo no carro uma bela música conhecida como El sueño de las Hadas.
Eu atravessava a Rua Eurico Veríssimo até a BR356 para continuar à Rua Antônio dos Santos. Percorrer por uns cinquenta minutos até manobrar direto para meu quarto onde eu poderia ler algum romance e degustar da minha solidão.
Só não contava com a presença de minhas irmãs. A depressão de minha querida mãe e novamente o vizinho caridoso Douglas dando a graça de sua lastimável irmã.
Meu pai, um senhor honrado e respeitado vestindo quase a metade daquela classe apavorante de exorbitantes empresários.
Eu só queria o silêncio da noite e ouvir alguém pelo menos em meu sonho que eu era desejável.
Mas, os pensamentos iam fluindo de uma maneira descontrolada e um flash de luz atravessou meu caminho. Era um caminhão apenas na outra mão. Meus pensamentos então pararam de encher minha cabeça e eu pude me concentrar no volante de volta pra casa.
Passava em frente à bela casa que estava à venda. Isso já fazia uns três ou cinco meses. O preço era demasiadamente caro. Mas, aquela noite a casa estava iluminada e havia pessoas entrando e saindo. Pronto, fora vendida. Alguém de muito dinheiro a comprou.
Com certeza a irmã de Douglas Azevedo teria feito uma aposta de quando e quem provavelmente seria o sortudo de tê-la comprado. Só que o tempo estimado ela tinha errado, tinha passado longe. Um ano e tudo que conseguiu foram risadas das minhas irmãs. Alguém tinha capital suficiente para manter uma vida tão sofisticada quanto à alta sociedade que nós víamos ilustradas nas revistas de moda e fofocas.
Uma vida cheia de regalias era o que ela via todos os dias, porém, como dizia Madalena. Eram vazias, fúteis e repletas de travas.
Alguém em algum lugar estava à espreita para clicar e mantê-las numa lupa de mediocridade. Um mundo estranho onde eu me encaixava. Estranho até para me imaginar dentro dele. Eu parecia que estava no controle, mas fugia assim que a realidade me ofuscava. Quando organizar os estilos e acessórios que representassem confiáveis ao comércio ou assim dizer a Indústria de moda.
Semana que vem eu irei conhecer a candidata à Diretora executiva e tirar logo da cabeça quem provavelmente teria a capacidade de agradar plenamente a fera da Empresa. Uma senhora linda por fora, mas horrível por dentro. Nem precisava ela dizer nada que os olhos dela diziam por ela. Era uma besta fera.
Queria um espaço vazio pra pensar porque nas últimas semanas estava difícil o ar dentro da agência. Todas as meninas pareciam ter o trabalho dobrado por vontade própria determinando cada caráter. Mas, só o que eu via após as cinco da tarde era cansaço. Nenhum recíproco de agradecimento. De ambas as partes. Eram cobras e lagartos. Um parecia querer devorar o outro para manter o emprego ou subir de posição.
Eu estava cansada daquilo todo o dia. Eu queria que aquela senhora mediana, loira de olhos gigantes e azuis dizia a verdade para mais nenhuma se maltratar daquela maneira.
Mas, minha vontade soava como o canto de um pássaro bem longe.
Entrei na garagem depois de quase uma hora. E fui direto para o banho. Minha mãe estava atordoando meu pai novamente para ele costurar um conjunto para outro fim de semana. Ter um marido costureiro tinha suas vantagens e desvantagens.
Meu pai tinha tanto trabalho e não tinha tempo para outro ataque de depressão. Se quisesse sair era só sair. Ele dizia.
Minha irmã mais velha parecia ser a única lúcida entre tantas bobagens que ouvia de Benita e Francis.
— Por favor, pode sair do banheiro agora Benita.
— Estou indo.
— Chega de se deplorar. Porque ele não vem.
— Cala a boca Emanuela.
— Eu estou cansada, só quero um banho e ir pra cama.
— Você não foi visitar os novos vizinhos? – Disse Francis.
— Os deixe respirarem o ar do ambiente que eles voltam de onde saíram.
— Não diz assim, minha irmã. – Argumentou Ana Rosa.
Finalmente a porta do banheiro se abriu.
— Eu não dou a mínima pra quem se muda nesse lugar. Tudo é igual pra mim.
Fechei a porta com tanta força que parecia que ia estourar as paredes. Eu estava cansada e a vida alheia não me importava. Tudo que eu queria era meu quarto, minha cama e um ótimo chá.
Depois de trinta ou quarenta minutos eu saí.
Minha mãe tinha ido dar uma volta com minha irmã mais nova e Ana Rosa como sempre ajudava meu pai nas costuras.
A casa parecia mais silenciosa e eu finalmente conseguia até ir a cozinha sem ter que esbarrar em ninguém. O que era de fato um alívio.
Então tirei um saquinho de flor de hibisco com hortelã e mergulhei na água quente numa xícara desenhada com flor branca numa xícara azul e uma estampa ridícula escrito lírio da paz.
Esperei uns minutos o chá assentar e levei um livro para ler na varanda. Um romance quente de Georgina Gentry. Paixão sem fronteiras. Eu particularmente amava aquelas histórias épica onde o galante ainda se permitia ser o cavalheiro. Sem romper o homem másculo que havia dentro dele. É fantástica até a ideia de ter imaginado o personagem de carne e osso ao meu lado sendo airoso em pleno século contemporâneo.
As pessoas hoje em dia censuram os tempos do iluminismo que foi um período machista sendo que na atualidade ainda existe faíscas de um tempo tão longínquo. Somos seres pensantes e praticantes do mesmo. E acredito que a única coisa que muda essa linha imaginária é a atitude. Foi o único substantivo que mudou a história. Que distorceu o todo e deu o início de um novo mundo.
Mas, o que poderia ter prevalecido de uma época remota entre tantas qualidades, costumes e tradições. Era a forma como citavam e vivenciavam o amor.
Uma palavra mágica.
Meu chá tinha esfriado e o sabor ficou um doce concentrado do melado da cana.
Eu vi de longe os pontinhos de luz saindo da janela dos cômodos do andar térreo. Resolvi dar uma voltinha e respirar o ar que estava bem gostoso.
Eu nem sei o que tinha acontecido comigo, mas eu estava de frente da casa e uma senhora me puxou pra dentro dizendo. – Entre, vai congelar aí fora. Logo percebi que se tratava de uma das empregadas.
Quando me virei pra sair. Uma mão me puxou novamente. E quando olhei. Era a besta fera.
Eu queria desaparecer dali. Parecia que eu tinha levado um soco na boca do estômago.
A luz estava fraca, mas dava pra ver nitidamente ou parecia que modesta a parte eu nunca existi dentro da empresa. Havia apenas duas opções. A primeira. Ela era boa pra representar. Ou a pior. Ela não sabia quem realmente eu era. O que de fato, minhas colaborações e participações no mundo da moda estavam um fiasco. E eu não poderia ser a diretora executiva. Isso, eu já poderia anular da minha agenda.
Ouvi uma voz rouca que saía detrás das escadas.
— Desculpe. Eu só queria dar as boas-vindas. – Enfim, eu disse embaraçada.
— Desculpas aceitas.
Eu jamais tinha ouvido a voz de tão perto da besta fera. E só eu sabia desse apelido. Eu só dizia em frente ao espelho pra tirar da minha consciência que tinha dito a alguém.
A voz era suave, mas no olhar havia um tipo de ícone que travava o seu ego.
Era impiedoso e duro. E parecia ordenar nunca te pedir.
Aquela besta fera foi me levando para o outro lado da casa enquanto eu queria entender a voz que mais parecia de socorro.
— O que foi isso? – Eu apontei para a voz.
Ela dizia num tom suave e quase sem preocupação.
— É só meu filho que quebrou a perna num acidente a cavalo no sítio do meu irmão na França.
Pensei. Nossa, eu estaria sorrindo. A dor passaria e eu tinha um país tão glamoroso pra voltar.
E soltei um sorriso estampado. Mas, mal ela sabia por quê.
Ela só olhou de volta e deixou um lado do lábio dançar entre o batom bem passado cor de pêssego.
A voz continuava atrás das escadas e eu estava impassível. Ou doía muito, exageradamente ou seria apenas uma forma de chamar a atenção. E seja o que fosse, estava conseguindo.
A senhora a minha frente pediu pra uma das empregadas levarem um chá e um calmante para Bernardo.
Uma delas se apresentou e disse que já tinha feito isso.
Eu disse impaciente.
— Eu posso vê-lo? Talvez um rosto diferente ele exploda ou dorme.
A mãe dele sorriu e desta vez foi de verdade.
Ela pegou em minha mão e disse. – Vamos.
Andamos até chegar à escadaria e viramos à esquerda. Passamos uma área de sol com coqueiros e orquídeas. E seguimos em frente à porta seguinte.
Estava meio aberta e por um milagre o silêncio prevalecia o ambiente.
Pensei. Acho que morreu.
— Filho. Querido.
Nossa. No dia que minha mãe me chamar de querida eu desapareço.
Um rosto debaixo dos cobertores foi descoberto.
A luz de repente parecia iluminar mais que o natural e eu não sabia o que dizer.
— Ela é nossa vizinha. Veio nos visitar. Dê um oi pra ela.
Ele não disse nada e parecia querer vomitar.
Então eu me esquivei de mansinho até chegar à porta e desaparecer.
Eu fui uma idiota e ele nunca mais olharia pra mim. Pensei.
Aprendi o caminho de volta num segundo.
Ele é fraco demais, mas é perfeito. Gritei para minha consciência.
Estava chegando perto da porta de saída quando aquela senhora me chamou.
— Querida, pra onde você está indo? – Vamos conversar um pouco.
Olhei para trás como se tivesse um assassino me manipulando para matar. E disse:
— Como?
— Eu sei o que você veio fazer aqui.
— Eu nem sabia...
Ela tinha me interrompido novamente.
— Sobre a vaga para executiva.
— Não.
— Não?
— Quer dizer, sim.
— Mas, não vim pra isso.
— Então para o que veio?
Talvez eu tivesse a chance de dizer antes de ser demitida por intromissão.
— Eu só estava passando e não sabia quem tinha comprado essa casa.
Eu olhava para as paredes bem moduladas com gesso.
— É linda não acha?
— Sim.
— Bom, a vaga é sua.
Ela sabia quem eu era de verdade. E uma simples caminhada depois de um chá acontecera um milagre.
Eu ainda estava chocada.
Voltei para casa, mas não me lembro de ter passado pelas gramas aparadas e ter desviado de algum dejeto animal. De ter aberto a porta da frente e nem como me direcionei para a cama depois de ter escovado os dentes. Eu estava em transe.
O relógio despertou e percebi depois de alguns minutos que somos conscientes mesmo inconscientes. Nossa mente trabalha em segundo plano o tempo inteiro.
Tomei um café com algumas torradas e queijo. Apesar de que a fome era involuntária. Talvez, fiz o que sempre faço. Eu estava sob consternação. Um modo de encarar aquela realidade.
Eu queria chegar ao trabalho e me sentar em frente ao computador. Selecionar as devidas peças e reservar por si seus valores de comércio.
Outro choque.
A senhora besta fera estava de pé em frente à minha sala esperando com uns papéis na mão. A outra mão segurava um café.
Todas as meninas ansiosas olhando por baixo. Dava pra perceber. E era ridículo.
Eu endireitei mais minha coluna e me direcionei dizendo um belo bom dia. Talvez, a força da voz num início de manhã chuvosa acordasse todos os outros sentidos e o transe de todas elas.
De qualquer forma, aquela situação já perdurava por semanas desde que foi avisado pela direção. E eu não suportava mais a pressão.
— Bom dia querida.
Nossa, ela disse a palavra que poderia me entregar. Querida.
As meninas reclusas sentaram e deixaram o acontecimento inevitável fluir.
Aquela senhora temível anunciou meu novo cargo e me direcionou para outra sala.
Eu ouvia rumores que mais se parecia como roedores. Como qualquer outro cargo era realmente deplorável, lamentável e humilhante.
Eu encararia silenciosa e com mais dignidade. E olhei para todas elas para ver se sobrava uma para tirá-la dali e ser minha assistente.
Lá no fundo da sala. Sozinha, pequena e quieta havia uma jovem que nem sequer se levantou. Talvez, eu nunca a tenha percebido. Mas, continuei lado a lado com minha dirigente.
Ela me explicou alguns macetes do dia-a-dia e me sugeriu uma jovem para me ajudar. Mas, deixou claro que eu poderia verificar mais tarde quem eu poderia provavelmente escolher.
— Agora, vou deixa-la sozinha para arrumar sua sala a seu gosto. – Pode pedir um decorador.
Eu fiquei sem resposta. A sala estava ótima com exceção do quadro no fundo da sala. Um homem nu com uma rosa entre os dentes segurando uma jovem de vestido azul e um lenço passado no pescoço. O vestido cheio de pregas e costuras avessas, decotes vantajosos e bem contemporâneos. Bem costurado.
Particularmente eu não entendo sobre a história da arte, mas honestamente eu arranjaria outro quadro com as molduras retro como o vintage e uma obra menos avantajada.
Chamei a garota da última mesa e pedi sim um decorador. Iria fazer o merecido por meu novo cargo.
A jovem se apresentou como Adelina Figueiredo. E eu fiquei feliz em descobri-la. Era uma jovem afeiçoada, esforçada e digna. Não iria se rastejar por ninguém. Seu diploma saiu bem caro e por isso, a dignidade valia mais e com seus esforços não precisaria chamar a atenção fungando e se lamentando.
Passei meus e-mails e telefones e deixei bem claro que eu era uma senhorita. Nada de senhora. Bem, no momento pensei nada de apelidos. Mas, deixei passar.
Eu estava num ponto bastante alto da minha vida e nada e ninguém poderia me barrar. Nem mesmo aquele fraco do filho da minha chefe. Acredito que foi paixão instantânea.
Rapidamente passou-se cinco meses e pela primeira vez o ar de sua presença causou certo frisson entre as estagiarias e por todos os cantos do andar de moda.
O querido Bernardo se apresentou entre tantas meninas desinteressadas por trabalho e sim por euforia do momento.
Ele me olhou nos olhos pela primeira vez desde que saí correndo do seu quarto.
Então ele disse num ar de altivez.
— Você não vai se apresentar também?
Eu olhei-o de sobressalto e virei as costas fechando a porta da minha sala em seguida.
Por trás da porta uma careta horrível.
Algum tempo depois, tipo três minutos a porta se abriu. Quase poderia ter me pegado desprevenida ainda formando outra careta. Levei um susto apavorante, pensei que meu coração realmente iria saltar do meu peito e eu por motivos de algum feitiço pudesse vomita-lo.
— O que você quer?
Uma voz irreconhecível saiu pela minha faringe e se desprendendo da garganta pelas cordas vocais. Eu estava sentada e pude conter minha pernas. Aquele homem saiu das minhas histórias épica e se materializou de carne e osso bem na minha frente. O único problema é que nem tudo poderia ser perfeito. Ele tinha uma arrogância fora do comum e isso me incomodava. E eu ia tentar baixar um pouco a crista dele.
Mantive meu comportamento mais frio do que de costume. Oscilei poucas vezes e fiz muito pouco caso de suas perguntas cretinas. Como, por que foi embora aquele dia do meu quarto? Eu quase respondi que foi por causa da cara de vômito que ele estava transmitindo, mas deixei e arrisquei outra resposta quase alternativa.
— Talvez, porque você estava exausto e doente e minha presença lhe causou algum tipo de anomalia em seu estomago.
Ele riu e eu nem sequer fiz o mesmo.
— Eu estou ocupada agora, tenho muito trabalho e não tenho tempo para conversas sem conteúdo.
Pronto. Eu tinha aberto minha boca e eu tinha dito tudo que meu cérebro processava. Agora, não tinha volta. Ele poderia ser o filho da minha chefe, mas eu não tinha tempo para conversas moles.
Olhei para o rosto dele firme e olhei para a porta.
Ele pelo menos entendia o olhar e se direcionou para a porta e foi embora.
Pensei graças a Deus eu preciso respirar.
Os dias se passaram e ele não tinha voltado. O local de trabalho dele era no último andar. E logo ele representaria uma revista francesa. O vínculo de sua família o colocava diante de exuberantes mulheres e eu sabia que a beleza era uma qualidade que ele sempre buscava.
Eu tinha me esquecido daquele dia porque fora vago e insuficiente pra acreditar que algo pudesse acontecer. Eu estava feliz com meu trabalho e tudo estava tranquilo, até meu coração.
Foi quando uma surpresa tinha acontecido.
Todas as meninas tinha decorado minha sala e me preparado uma festinha surpresa. Era meu trigésimo aniversário.
Ele estava lá. E foi o dia mais significativo pra mim.
Um amor que durou pouco, mas com tanta força e magia que servirá de apoio para uma vida inteira. E não é um escape para detritos sentimentais, é nostalgia de alma. Por ama-lo e ser correspondida por um curto espaço de tempo.
O tempo que chamo de eterno.
Depois desse dia. Fomos intensamente felizes por um curto prazo de trezentos dias.
Ele não estava feliz por seu sucesso na revista. Em menos de um ano ele teria viajado para a França três vezes e os dias e noites que passamos sozinhos um do outro poderia ser completado se não fosse sua vontade extrema de deixar a revista e todo o seu trabalho da família. Para cursar seu sonho de menino. Antropologia.
Eu entendi sua vontade. A família dele não.
Mas, seu desejo era tão grande que ele se foi.
O curso claramente exigia se deslocar de um lado pra outro que era inevitável. Como ele fazia por sua família se deslocar para a França. Era exaustivo, mas ele ia.
Numa viagem para a África ele contraiu um vírus e faleceu antes de sua volta para o Brasil e de lá os meus sonhos se renderam a eterna brandura de seus atos.
Ele parecia ser um homem duro e orgulhoso, mas no fundo era um homem filantrópico. Um homem de valor, cujo seus estudos foram interrompidos por uma doença viral.
Deixou de ser um estudante e passou a ser parte de seus estudos por força maior.
E entre tantas lembranças piedosas e impiedosas apenas o vejo como o homem galante das histórias épica.
Porque afinal, ele se mostrou real de carne e osso nem que foi por apenas por um breve espaço de tempo.