Efuturo: O vinho

O vinho

O vinho

É doce...
Tão inebriante
Quanto às gotas de orvalho
Que pelos primeiros raios de sol
Escorrem por suculentas uvas.
É excitante, sagaz
A boca molhada a degustar a essência
O néctar da própria vida
Que nada absorve
Irradia sua própria luz.
Mas é inconstante
Nada mais que um instante
Em um único prazer
Em um único carinho
Em um único cálice
Vinho.