Efuturo: EITA RAÇA DE SORTE

EITA RAÇA DE SORTE

Vivemos cercados por teorias. Para tudo aquilo que não compreendemos, surgem às teorias tentando explicá-las. Com o passar o tempo, algumas acabam como verdades absolutas. Outras continuarão em discussões intermináveis. Principalmente aquelas cujas variáveis existe a figura de Deus.

Então as perguntas sempre estão na ponta da língua. O Universo começou com o Big Bang, ou foi Deus quem criou? A Raça Humana é o resultado da evolução, ou somos um sopro no barro?

Já falei sobre isso tempos atrás. Olhando o comportamento da nossa raça no planeta, eu não me espantaria se fossemos meramente uma experiência malsucedida, que alguém com remorso de destruir completamente, deixou aqui e foi embora.

Agora estou propenso a criar uma nova teoria. Depois de assistir o capítulo final da série “A Grande História”, a Teoria da Sorte faz todo o sentido. Será que existe outra raça no Universo com tanta sorte assim? Eu acho que não.

Então do nada aconteceu uma explosão inimaginável. E com ela todas as forças que conhecemos, como a gravidade e o magnetismo. No Big Bang começou a nossa sorte.

Se a gravidade criada pela explosão fosse fraca demais, o colapso seria inevitável e não existiria Universo nem nós. Forte demais, e as estrelas não se acenderiam e não existiria o sol. Imagine, sem o magnetismo, seria sem celulares. Uau né! Depois os metais afundaram e “eureka”. Ganhamos de presente um campo magnético para nos proteger.

Também estamos na órbita exata. Mais próximo tudo seria fogo. Mais distante tudo seria gelo. Isso sem contar com a colisão “de ladinho” com um objeto do tamanho de Marte, que deu origem a Lua estabilizando o planeta. Sem a lua não haveria as estações do ano. E você jamais estaria pegando sol numa praia nas férias.

Primeiro os asteroides despejaram aqui, todos os minerais que usamos hoje. Despois trouxeram água. Foi numa sopa (ou barro) de água com atividade vulcânica que a vida se fez. E um dia os dinossauros foram amebas. Nós, os humanos também.

Nossa sorte continuou. O meteoro que extinguiu os dinossauros entrou na atmosfera da Terra exatamente num ângulo de 35 graus. Sem essa precisão, não haveria extinção completa. Outra vez, uma sorte daquelas. Faltou espaço para falar de outras tantas.

E ainda têm pessoas que não acreditam na sorte. Só devemos estar atentos para um ditado criado pela própria Raça Humana. Um dia a sorte pode mudar. Ou acabar.