Efuturo: LILITH - E OS QUATRO BRAÇOS DO MUNDO/ Coleção Contos

LILITH - E OS QUATRO BRAÇOS DO MUNDO/ Coleção Contos

As quatro estacas estavam presas. Firmes como os próprios braços de Deus.
O que restava depois de ter formado e apurado os ouros da terra. Senão criar os seus próprios guardiões.

Há um vazio entre a distância do céu, do inferno e do Éden.
O paraíso onde ocultou as criaturas intocáveis de Deus. O conhecimento que não se tratava de entes divinos e imortais, mas a qualidade rara. Algo valioso que teria que ser polido, depois afeiçoado para ser sugado e extraído. Como os minérios da terra.
Tudo parecia pronto, mas o mais importante não. A evolução das espécies, a multiplicação entre as criaturas divinas e profanas.
Uma fenda surgiu entre os raios do sol que visitava curioso o ser que perambulava nos jardins.
Tinha que existir uma mão forte o suficiente para governar aquele mundo, trazer ou levar poeiras para fora do reino em busca de proezas muito além. Na qual uma simples vida não pudesse se limitar entre as barreiras daquele mundo encantado. Viver ali só não bastava.
Uma nuvem se afastou do céu e dela derramou uma luz em forma de uma bela mulher. Ela segurava a caixa miraculosa dos segredos e ofereceu a ele.
Um homem perfeito, cujos cabelos negros como o véu do submundo, sua pele clara como as folhas do livro da vida, seus olhos negros como os dos pássaros noturnos. Um olhar magnífico e sedutor por natureza.
Ela. A senhora do mundo celestial, cujas belezas eram iguais não se sentiu atraída, mas algo nele deixou desperta. A ingenuidade daquele homem que impregnou em sua alma libertina.
Com ela estava a caixa que libertaria sua alma branda, que daria asas no lugar de seus braços inertes. Mas, seria impossível oferecer algo tão valioso para alguém que nem sequer conhecia a volúpia.
Lilith agarrou-se a uma árvore que suas raízes brotavam para fora da terra. Suas folhas com uma forma arredondada e seus frutos cor de sangue. Esta era a árvore que se mantinha em pé vigiada por querubins e que se sustentava do leite de Gaia. Imergida pelos quatro elementos. Supostamente seu fruto mantinha preso um fragmento do espírito.
O espírito que tinha que ser liberto da matéria para que o homem pudesse pensar. Raciocinar sobre quem era para o que veio e qual o seu propósito.
Ela tinha que libertar a estrela.
E soou.
— Transmutere.
E se transformou numa serpente enorme e robusta. Astuta e genuína. Que o fez se aproximar e olhar em seus olhos. O espelho de sua alma.
Hipnotizado por seu próprio reflexo deixou-o inerte.
A serpente vomitou em sua boca as cinco sementes sagradas na qual formaria seu caráter.
Desse tempo trouxe os cinco sentidos que o completaria. O desejo, a inspiração, a força, a expectativa e a malícia.
Ela enfim, deu lhe a chance de escolher. O livre arbítrio mostrou-se aberto diante de seus olhos que o deixou confuso. Olhando para um horizonte livre e um mundo vasto na qual pudesse sonhar e realizar.
Deu por feito sua missão, sua ambição pelo poder que possuía. E sabia que depois de dá-lo tudo isso, teria a dor de seus feitos. A conclusão por seus atos. O poder que possuía restaurava um mal que não controlava. Suas proezas se estendiam como as suas unhas que envenenavam as outras criaturas.
Ela transformou algo puro e imutável em mortal. Tudo se transformava com o conhecimento. Era fluxo e refluxo. Um espiral que consistia em começo e fim. Inevitável.
O homem infectado com a febre adormeceu. E nos seus sonhos ela entrou.
As sementes que antes vomitou se transformou. O desejo germinou tudo.
A seiva que lhe deu energia entregou a chave que abriria todas as portas do reino. E ele então fora conhecer o mundo por fora das cercas vivas de hera.
O mundo se mostrou colorido, repleto de fases. As criaturas voadoras pareciam felizes com a liberdade. O tempo compreendia seu estado e se dividia. Os outros seres se idealizavam com outras formando outras espécies e ele se viu só.
Mas, de seus sonhos trouxe seres diferentes. E logo avistou alguém que pudesse te completar. Uma mulher.
Uma bela mulher sentada olhando já um crepúsculo. Ela era parte de algo que desejava em seus sonhos sonhados antes pelo efeito do veneno de Lilith. A senhora com cabelos longos e vermelhos como o sangue que fervia em suas veias. Mas, agora a via com outros olhos. Não era outra mulher porque não poderia haver outra. Era ela. A mesma que conhecera, porém, sem as vendas que cobriam seus olhos e sua pureza. Ele fora apenas um homem sozinho que vivia sem o entusiasmo da paixão. De algo diferente que poderia dizer com exatidão. Quente.
O calor que sentia em seu corpo por tê-la aceito, seu corpo e sua doçura. Foram sensações que antes nem sonhara em conhecer. Mas, o plano de Lilith era que isso acontecesse para existir outros seres. Sem amor não poderia haver nada, absolutamente nada. Tinha que existir algo germinando para fora de seu corpo e mente.
Ele não conhecia o seu mundo e não poderia imaginar que ela era apenas um plano para seu destino e muito mais que isso, um plano para mudar tudo.
Os dois jamais poderiam se tocar. Porque ela tinha uma vida imortal e ele já não era mais. A mortalidade passou fazer parte dele quando fora impregnado pelo veneno e adormecido. Durante seu sono ela já tinha transformado todo seu destino.
As sementes germinaram o desejo assim como mais tarde rebentariam em outros anseios. Aquilo não ia passar, a febre da expectativa faria com que ele desejasse ir mais além. A criatividade de fazer algo mais viria com a inspiração para conseguir o que quer.
O seu caráter ela tinha feito, a proeza de sua ambição.
Ele se aproximou e a acariciou pela primeira vez. Uma torrente de água fora jorrado em sua cabeça sem se dar conta de seus feitos. Unir-se aquela mulher libertina e estupendamente linda aos seus olhos era dar parte de seu reino. Era doar seu sangue e sua carne. Era permitir que seus porvindouros descendentes tivesse o sangue da ambição. Futuros gigantes e seres que pudessem adivinhar o futuro ou conhecer seu passado.
Mas, ele cegamente se deu por vencido diante dos olhos sedutores daquela mulher.
O ventre de Lilith mantinha presas as raízes de gaia, as sementes vindouras, as estrelas caídas. Ela estava pronta.
E ele deu lhe a chance de provar o que uma ou mais vidas poderia mudar tudo.
Extasiado por seu desejo viu que ainda permanecia deitado e uma luz muito forte batia em seu rosto.
A lua cheia que fervilhava em suas veias de um sonho apavorante com uma linda mulher.
Ele viu que se sentia diferente e um homem renovado.
A árvore que se mantinha úmida pelos braços dos rios agora era apenas uma espécie frutífera que se alimentava dos flúmenes originários. Os frutos vermelhos saciaram sua fome e a serpente o seu pouco conhecimento. Que rastejava para alcança-lo.
Ele tinha desperto o espírito da matéria, mas ainda era muito cedo para compreender.
Andou pelos jardins e saiu pela primeira vez de dentro do camarote-do-torres até encontrar as montanhas. Pelo menos, as partes rochosas e elevadas que o fizeram libertar.
Não havia um limite quando olhava para o céu e queria andar e entender aquele sonho e aquela sensação. Pois, o deixou intrigado.
As luzes brancas e foscas da lua prateada acima da sua cabeça parecia peneirarem seus sentimentos. Fora um sonho, porém, um sonho na qual o deixara aflito. As emoções pareciam terem surtido após ter acordado. E essas emoções buscavam conflitos em seu coração.
Andou pela noite em busca de algo na qual completasse sua mente. Não sabia ao certo do que se tratava, mas conseguia compreender, não com muita exatidão. Mas, sabia que seu coração buscava alguém parecido com sua espécie.
A mulher do seu sonho poderia ser uma sensação verdadeira. Algo teria o tocado.
A fruta que antes pusera na boca tinha desabrochado uma dormência em seu estado de consciência. Deitou-se novamente por onde caminhava. Sentia-se fraco e algo parecia sufoca-lo.
Um clarão passou-se lentamente diante de seus olhos e ele a avistou novamente.
— Quem você é? – Perguntou ele.
— Eu sou o futuro. O passado e agora o presente.
— Como pode ser o verbo?
— Então agora pensas? – Antes era apenas um ser que perambulava nos jardins. – Qual seria o sentido disso?
— Ser digno do que me foi dado tão generosamente.
— Está enganado homem.
— Por quê?
— Porque não seria digno de sua parte comer apenas o que lhe foi oferecido sem compreender de onde vem. Da originalidade e dos feitos pela qual tudo se completou dando o parecer de algo perspicaz. A mãe Gaia, o pai Cronos, o que nos revela cada estação. Cada era e cada período nos tornam honrados por sua gentil transformação. E todo o resto do mundo fora dessas cercas vivas existe uma explicação. Da água, da terra, do fogo e do ar.
— E quem te instruiu?
— O pai tempo.
— E por que eu não pude ser instruído no início de minha existência?
— Porque você apenas simbolizava a força, a beleza da masculinidade. Sem antes entender você fora um alvo do egoísmo, da excentricidade, da soberba.
— Por quê?
— Por causa da sua natureza na qual se julga perfeito. Em ti está a semente da vida. Que precisava ser liberta.
E ele mais uma vez ingenuamente apontava seu coração.
E ela se aproximou e mostrou o lugar na qual as sementes se alinhavam.
Perplexo ele chocou-se.
Ela dizia ser apenas a porta na qual uma fenda de luz abriria seus segredos. E ele tinha a chave.
A luz na qual iluminaria os lugares escuros e ocultos da pura magia. Que se incendiaria para um tabernáculo quente e úmido que brotaria outras espécies.
Ele olhava-a com interesse, sem entender de onde ela tirava tanto conhecimento. Que poderia instruí-lo numa única noite.
Mas, não sabia que em seus ouvidos apenas se passavam o pavor dos ventos, que recitavam e que reclamavam a sua missão.
Ela já não estava mais lá.
Porque ela estava num outro mundo dando à luz a outras espécies. Ela não queria ser submissa a seus caprichos de ser ou não ser. Ela queria o domínio. Um império criado por suas mãos, porque nela estava o cofre intitulado de ventre. Ela tinha o poder, a força de expelir novas criaturas, a genialidade de seduzir o homem e fazê-lo adormecer. Ela usava suas astúcias para entrar em seus sonhos e dele sugar as sementes sagradas.
Ela usava a árvore que continha os frutos do feitiço. O aroma do sono. A esperteza das serpentes, a delicadeza das borboletas e a astúcia dos próprios anjos.
Uma única noite de sua vida na qual ele compreendia, já tinha se passado por inúmeras vezes até entender de fato o vazio de seus dias.
Lilith deu a luz genes iguais a ela, apenas a beleza dele e a massa pela qual se constituiu. Dela se ramificou por vários lagos a extensão dos outros mares. Que percorreram por outras terras, novos lugares e novos arredores de céu.
Um mundo na qual conheceu os seus feitos. Deixando o homem na qual compilou apenas por sua ingenuidade.
Lilith fora uma mulher sem artesão. As mãos nas quais criara deu lhe a inspiração perfeita da criação. O feixe de luz na qual a formou enviou-a para uma imensidão do submundo na qual perdera totalmente o controle. Porquê dessa luz surgiu à velocidade dos ventos e abriu novas fendas originando novos vulcões.
Dela nos trouxe as estrelas e os pontos que se ligam para outros hemisférios. Outros pareceres, outras descobertas. Os cosmos que se abrem e fecham a cada momento. Apenas os bons olhos o verão. Aqueles que por ela fazer compreender.
Dela quando a escuridão faiscante com seus pontos de luz que a carregavam para conhecer suas posses arrastou—a para os mares e as sementes germinadas foram deixadas nas encostas.
Talvez, como deuses, talvez, como demônios. Mas, sua missão era deixá-los.
E, como uma boa mãe ela os deixou.
Perdidos em suas escuridões. Nas vendas que cobriam seus passados. Foram deixados para equilibrar partes da terra. Da mãe Gaia que tanto os tinha adornados em seu ventre materno e quente, como os vulcões que a acolheu.
Lilith a donzela dos campos, a anciã do submundo, a senhora do céu.
O que ela poderia ter se tornado com enormes aptidões. Filha do Universo e do submundo. Dona da escuridão e do negro profundo do Universo. Ela conhecera a parte oculta antes da cor mais latente, o branco. Na qual cegaria a com sua amplitude.
O que ela poderia gerar em seu ventre e dar ao mundo. Ela daria de toda a sua alma o seu maior presente. Seus filhos.
Assim, como aquele homem fora vigiado por querubins como se fosse o maior tesouro do paraíso. Ela tinha seu valor.
Ela não se igualaria e se manteria submissa aos planos de outros, mas se igualaria com seu interior que queimava tanto quanto um vulcão em erupção.
O fogo que mantinha viva a sua imortalidade. O fogo que manifestava de forma misteriosa e que incendiou sua mente transformando tudo a seu redor.
Ela deu a luz. E gerou homens fortes que mais tarde foram nomeados de demônios. Mas, o nome não lhe importava e sim seus feitos. A seiva que um dia a alimentou, agora alimentava os três.
Os três herdeiros.
O qual se completaria com ela os quatro pontos principais do equilíbrio. Os quatro elementos.
E mais tarde quando se viu dominante viu aquele homem novamente.
Milhares de anos após tê-lo abandonado. Contudo, ter deixado livre fora a única maneira de fazê-lo pensar, viver e multiplicar.
Mas, ela sabia que no seu gene tinha uma qualidade ruim. E fora preciso injeta-lo para que mais tarde pudessem raciocinar. Embora, acreditasse que o defeito já permanecia ali mesmo antes dela chegar.
As qualidades que ela semeou foram apenas para sua sobrevivência, para sua comodidade terrestre. Ainda que, mais tarde viria em forma de pecados.
O verbo. Na qual ele antecipou. Fora o início de que todas as formas se transformam. Que se constituem e se organizam. Que se apagam e aniquilam. Mas, mesmo se apagando e aniquilando uns aos outros, o sangue que circulou em suas veias circularia nos demais. Como um gene que se impregnou nas moléculas e nos átomos. O conceito do resto estaria moldado mesmo destruído.
A fonte na qual fora criado estava contaminada e todo o resto sofreria danos.
Ela o deixou para ser livre e viver cada dia e cada noite por seu próprio esforço.
Transformou belo tudo que tocou, mas por sete vezes fora instruído e por seu defeito não aceitou. A beleza o cegou assim como narciso. E após sete anos implorou por alguém que fosse tão belo quanto ele.
Um filho nasceu e recebeu o nome por seu pecado.
Ela olhava-o já com desprezo porque num mundo perfeito e equilibrado a beleza seria a última qualidade.
A generosidade na qual ela aplicara com tanto empenho não era absolutamente nada comparado a formosura e sim a qualidade rica em conhecimento, a franqueza, a liberalidade, a munificência e a magnificência.
As cinco sementes por cada germe aplicado.
A falha ocorreu em decorrência da contaminação da fonte.
Ela não poderia fazer parte de um clã supostamente distorcido.
Com o tempo, passando lentamente o verbo tornou a se voltar contra ela. Uma dicção distorcida da realidade. Mas, o feito de seus feitos já tinham se tornado em raízes profundas nas quais as suas próprias estirpes se quebraram. E, nas rachaduras a força dos ventos tentou entrar mais uma vez.
Ela enviou as tempestades para matar as espécies viciosas. Aquelas que não germinariam frutos sadios. Sararia a terra dessas pragas. E matou quase um terço de tudo que estava doente.
Com as mortes tudo se transformaria. A terra teria novamente bons frutos e a doença não espalharia.
E depois que tudo passou. Por anos a fio. Compreendeu que na genealogia daquele homem não mudaria nada exterminando todos da face da terra.
Seu sangue já tinha infectado todos com sua ingenuidade. Mas, não por brandura e sim por estupidez. O pouco conhecimento na qual fora formado destruiu os genes positivos. Uma neutralidade se apossou das linhagens e os elétrons se misturaram.
O ser ou não ser passou a criar dúvidas e a balança se equilibrou diante da vida.
As trevas apossaram da metade do mundo, as sombras passaram a ter uma história. Enquanto que, na outra metade do mundo a luz cobria as terras e fazia brotar as ascendências de tudo que fosse bom ou ruim.
Tudo tinha perdido o controle.
As sombras definitivamente fora o seu próprio mundo. Porque nela o conhecimento do oculto se apresentou tão prontamente. Porque na escuridão do seu mundo os portais se abriam, se manifestavam e se corrigiam.
Mais uma vez, ela tinha se abrido para o Universo, tinha jogado suas raízes e desabrochado seu veneno. As rachaduras de seu fisco regeneraram em seu próprio veneno e da morte trouxe o instrumento sagrado. A qual separaria de toda ambiguidade.
Enquanto que abaixo de todo o céu havia aquele homem criado por Gaia. Lama que fora untada com joio. A mistura profana.
Seu nome não fora mais importante que suas ações, sua procedência e sua linhagem. O que o marcou na história fora a forma pela qual a deixou.
Abstrata, prepotente e duvidosa.
As ilusões perdidas de um clássico livro elaborado na idade das trevas.
As inúmeras vezes que errou e não as corrigiu. A febre lançada pelo ódio, inveja e ciúmes. Dada às qualidades humanas.
O cerne dilacerado do espírito, transgredido pelas rachaduras da carne.
A dor impetuosa da perda, do abandono e da ingratidão.
Ela, uma senhora ambiciosa, audaciosa, mercantil. Não poderia se unir a tal desespero.
Contudo, sua lenda, uma fábula itinerante onde os sonhos poderiam ser reais. Deixaram generosas capsulas imortais do que a mente humana criara. Fadários por onde os magos atravessaram e avistaram as margens dos rios, as sombras de suas criações.
As sombras de suas filhas e filhos. As sombras de seus ancestrais. As sombras de seus feitos.
A mão que compilou junto ao pôr do sol. Que no anoitecer desceu as cortinas da morte e rasgou o véu purpura.
Que daquele homem cujo nome se arrastou pelas poeiras das galáxias, permitiu abrir o décimo terceiro portal.
E entre as espécies voadoras se uniu as águias. Voar para seu paraíso e se juntar ao seu único confidente.
Ao Universo.
Embora, o portal se abriu e a engoliu para sua intensa escuridão, ela reina em seu assento. Onde recebe com glórias a alma dos mortais.
Ela, que possui uma das sombras da morte, espera vigorosamente por cada alma que anseia em encontrá-la.
E, por essa ponte desliga tudo o que um dia os conectou.
A vida.