Efuturo: “COMO AMAR”

“COMO AMAR”

“COMO AMAR”

“Lívido amor que respiro
Paixão que oprime o pensar
Que machuca a alma impura
Que sonha então em amar.
Oh! Templos do mundo errante
Que o amor trago de lá
De uma era alucinante
Que vivi sempre a sonhar.
E sob a nevoa que desce
Que gela a alma e a flor
Aqueço o meu espírito
Lembrando do meu amor.
E na tumba adormecido
Inerte o corpo sem dor
Abrigo em minha mente
Cada palavra de amor.
Em noites de tempestade
Que o vento assopra a entoar
Ouço a cantiga da vida
Que é a poesia de amar.
No labirinto escuro
Que busco então encontrar
A luz da vida que emana
O brilho doce de amar.”

Rita Marilda Paulino

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Imagem: Peça de arte de Mauricio Duarte