Efuturo: tão depressa

tão depressa

Tão depressa!

Tudo passou tão depressa, nada ficou
Se foram os “para sempre”, as promessas
Só o sonho não me deixou
Pra minha infelicidade
Só ficou quem nunca esteve por lá
Coisa nem boa nem má;
Uma dor chamada saudade.

Esta, Esta cinza do amor, nunca vai me deixar
Domina toda emoção, parecendo se vingar
Quando no peito demora, corta como uma adaga
Vai sangrando alma afora, enquanto enche os olhos de água
Ah, e ficou também os ais, são as vozes da saudade
E não me deixam jamais,
Seu conforto é a esperança
Se nutrindo de lembranças,
pra esquecer o “nunca mais”.