Efuturo: A SINFONIA DA TEMPESTADE

A SINFONIA DA TEMPESTADE

Rio, 11-17/10/87.

Os relâmpagos cortam o céu,
Ouve-se do trovão o ribombar,
O vento sopra fortemente,
Os pássaros pararam de cantar.
O céu se mostra enegrecido,
O arvoredo se curva adormecido,
As flores inda parecem sorrir,
Das abelhas não se ouve o zumbir.
Agora a chuva começa a cair,
Os relâmpagos, por momento,
Alumiavam toda a expansão,
Todos estavam a executar a ordem recebida.
Era uma verdadeira cantiga,
Ouvia-se do vento o assobiar,
Do trovão o ribombar,
Da chuva o chuá.
Os outros calados a admirar
A perfeita sinfonia
Que, naquele glorioso dia,
Exaltava o ETERNO AUTOR.

SEDNAN MOURA